São compostos fenólicos especiais que possuem a capacidade
de combinação com proteínas, polissacarídeos e outros polímeros. São muitas
substâncias químicas e que variam em sua estrutura.
Os taninos variam em cor de branco-amarelado a
castanho-claro, contribuindo para a ADSTRINGÊNCIA dos alimentos. Ex: caju e
vinho.
Tecnicamente, o tanino corresponde a um grupo
de compostos fenólicos que tem como principal característica a
afinidade em se ligar à cadeias de proteínas e precipitá-las.
Encontrados principalmente nas partes lenhosas, "nas folhas e em frutos
não maduros de muitas plantas, eles atuam como instrumento de defesa.
Quando um predador começa a ingerir partes de uma planta, as células
vegetais rompidas liberam os taninos, que possuem sabor amargo e
provocam grande adstringência, causando repugnância ao predador.
Dentre as uvas viníferas, geralmente, quanto mais grossa a casca, maior a quantidade de taninos a serem extraídos. Este é o caso da Cabernet Sauvignon, Tannat, Nebbiolo, Baga, Petit Verdot, Sangiovese Grosso; só para citar algumas. No extremo oposto estão variedades de cascas mais finas, que dão origem a vinhos de estrutura mais leve e textura delicada. As variedades Pinot Noir, Gamay e Cabernet Franc (apesar de dominar o blend do mítico e longevo Château Cheval Blanc) se enquadram nesta tipicidade.
Os taninos das uvas são classificados como condensados ou proantocianidinas. A outra classificação a qual eles podem pertencer é denominada taninos hidrolisáveis ou elagitaninos, e correspondem aos que são extraídos da madeira do carvalho. Cada um possui uma natureza diferente e, embora ainda não mapeado cientificamente, desencadeiam uma série de reações distintas no vinho.
A maturação dos taninos, além do acompanhamento dos níveis de açúcares e acidez, é o fator chave para se decidir o momento ideal da colheita da uva, atualmente.
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