domingo, 22 de abril de 2012

Entendendo as Gorduras


A palavra lipídio é derivada do grego lipos, que significa gordura. E nesse grupo, podem ser encontrados os óleos (ésteres formados a partir de ácidos graxos que se apresentam na forma líquida), gorduras (ésteres formados a partir de ácidos graxos que se apresentam na forma sólida), ceras e ainda esteróides (como o colesterol e hormônios sexuais).

As gorduras líquidas - oleos- apresentam maior concentração de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados. As gorduras saturadas, normalmente sólidas estão presentes na manteiga, toicinho, bacon, banha de porco, entre outros.

O ácido monoinsaturado cis mais comum é o oleico. Dietas ricas em ácidos graxos cis e pobres em ácidos graxos saturados, como as consumidas na região mediterrânea, estão associadas a baixos índices de doenças, como a cardíaca.

Curiosidade-Dieta Mediterrânea



Clima e posição geográfica de países como Grécia, Espanha, Itália, Marrocos, Tunísia e França, fazem com que esses países do mediterrâneo consigam produzir frutas e verduras de excelente qualidade - elas amadurecem sem umidade e preservam uma grande intensidade de cores e aromas.

Esta união de vários tipos de culinária tem muito em comum, o consumo frequente de leite e seus derivados, peixe; e, claro, o uso do azeite de oliva.
A dieta desses países também é conhecida pelo alto consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes), cereais, leguminosas (grão-de-bico, lentilha), oleaginosas (amêndoas, azeitonas, nozes), peixes e vinhos. O resultado dessa combinação de sabores faz com que seus habitantes desenvolvam menos doenças e vivam mais.

A grande diferença entre a dieta mediterrânea e a nossa está no baixo consumo de carnes vermelhas, gorduras de origem animal, produtos industrializados e doces (ricos em gordura e açúcar).

Um estudo apresentado durante o encontro anual da American Society for Reproductive Medicine, nos Estados Unidos, comprovou que a dieta adotada pelas mulheres de países da região do mar Mediterrâneo garante não apenas melhor qualidade de vida, mas também aumenta as chances de sucesso no tratamento de ovários policísticos e de gravidez.

"A dieta do Mediterrâneo sempre foi associada à vida longa. Ela orienta as pessoas a consumirem mais vegetais, legumes, cereais integrais, sementes, óleos nobres, queijos e iogurtes. Além disso, alguns alimentos são ‘obrigatórios’: tomate, alho, maçã, nozes e vinho. Isso tudo acompanhado de exercícios moderados, mas regulares. A caminhada de meia hora todos os dias é uma grande aliada desse processo de recuperação da saúde", diz Silvana Chedid, especialista brasileira em Reprodução Humana.

Fonte:
http://cyberdiet.terra.com.br/dieta-mediterranea-2-1-1-125.html


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